Como todo filme brasileiro é um filme, e por isso mesmo merecedor de um olhar atento, eu nunca prosseguiria o site estando com inspiração mínima, assoberbada de outros trabalhos e com o foco da atenção voltado para os compromissos profissionais do dia-a-dia. Isso explica o mês e meio em que o Estranho Encontro passou sem atualizações. Escrever sobre cinema é uma paixão e não poderia realizá-la sem o comprometimento necessário, apenas mecanicamente.
Tanto que nesse mês e meio vi bem poucos filmes brasileiros. Assisti, por exemplo, a alguns seriados americanos dos anos 70, dos quais me desintoxiquei dias atrás revendo "Tchau, Amor", a obra-prima existencial-suicida de Jean Garrett. Quando achava estar devidamente sintonizada e pronta para me jogar novamente no país das maravilhas do cinema nacional, uma surpreeendente sessão de "Rocky Balboa" foi, parodiando Drummond, a última pedra no caminho. Que os deuses do Soberano e da Cinelândia carioca nos livrem rapidamente de tamanha bomba, enquanto alguém ao lado ganha uns trocados numa mesa de sinuca.
3 comentários:
a demora na atualização foi compensada com outro belo texto, parabens Andrea! até mais.
Valeu, Fernando, obrigada!
Dei muita risada com esse! depois leio com calma os outros 02.
Beijos e até sampa!
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