Depois da obra-prima “Ódio” – que arremessou o cinema policial brasileiro dos anos 70 à altura dos seus similares americanos e europeus – e de “República dos Assassinos” – o épico do gênero – temos completando a trilogia sagrada deste estilo cinematográfico o clássico “Eu Matei Lúcio Flávio” (1979), dirigido por Antônio Calmon, mas que é sinônimo do ator, produtor e por que não dizer?, também gênio do audiovisual brasileiro, Jece Valadão.
“Eu Matei Lúcio Flávio” não tem disfarces em dialogar com o filme de Hector Babenco, “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia”. Pelo contrário, em uma primeira impressão, a produção da Magnus Filmes pode parecer exploração barata do sucesso de Babenco. A questão é que o filme de Jece é muito, mas muito superior ao filme-denúncia de dois anos antes.
Com roteiro de Alberto Magno e Leopoldo Serran, “Eu Matei Lúcio Flávio” é um filme fascista, reacionário, em deslumbre pró-estado e pró-polícia. Não se enganem: isso o faz maravilhoso, aterrador e, como todo bom policial, doente de um sadismo implacável.
Mariel Mariscott de Mattos (Jece Valadão) é um inspetor da polícia civil que, por sua “firmeza”, se torna famoso em um Rio de Janeiro já assustado com a violência, na metade da década. Não demora muito e Mariel está no centro das atenções, freqüentando as altas rodas da Zona Sul e sendo recebido em casas de boa família – onde, invariavelmente, deixa algum marido corno.
Antes de ser policial, Mariel foi salva-vidas em Copacabana, depois guarda-costas de políticos corruptos. Sua trajetória é mostrada em detalhes. No início da carreira, Mariel salva uma criança do afogamento e depois, em cena surreal, é visto no motel com a mãe da criança (Maria Lúcia Dahl), ao som de (acredite se quiser) Belchior cantando “A Divina Comédia Humana”. Com a madame aos seus pés, o feio e grosso Mariel se olha no espelho e dá o vaticínio: “Mariel, você é demais!”.
Paralela à sua trajetória policial-sexual há uma história de amor, entre ele e a prostituta viciada em drogas Margarida Maria (Monique Lafond, em interpretação fora de órbita), que conhece ao salvar o pai desta do suicídio no mar de Copacabana. Aqui, outro diálogo luxuoso, quando Margarida avisa a Mariel que seu pai voltou ao mar e morreu: “Ele sempre viveu aqui em Copacabana e quis morrer aqui em Copacabana”. Detalhe que Margarida diz isso enquanto é apalpada por dois turistas franceses, com quem estava fazendo um programa.
“Eu Matei Lúcio Flávio” é uma antologia destas pérolas. Quando Mariel chega na polícia, começa a solucionar os crimes no bairro à sua maneira: matando. A cena do assalto na farmácia Vitória Régia, do Lido, tem a mesma carga de violência e crueldade encontrada nos quinze minutos iniciais de “Ódio”. Os bandidos em busca de Mandrix (“Mandrix, Mandrake, tio, porra!”) resolvem estuprar a jovem balconista (Maria Zilda, em franco início de carreira), penetrando sua vagina com um revólver, em trucagem incrivelmente realista. Logo a equipe de Mariel chega (ao som do trash-disco Shake Your Body) e, com um ar de escárnio, mandam todo mundo para o além, como se Copacabana fosse o desbrave do Velho Oeste.
Lúcio Flávio (Paulo Ramos) aparece no filme apenas como a isca maior do alpinismo social de Mariscotte. Rumo ao topo, acaba por integrar o grupo de extermínio “Homens de Ouro” – o mesmo retratado em “República dos Assassinos”. Com licença oficial para matar, Mariel e seus capangas promovem uma chacina. Enquanto torturam um criminoso, a equipe de policiais coloca para tocar um disco de Roberto Carlos, “Lady Laura”. Em seguida, Anselmo Vasconcellos, em papel repugnante e magistral como sempre, puxa uma faca do bolso, repete monocordicamente o lema do grupo, “Marginal tem mais é que morrer”, e esfaqueia o corpo torturado, que é exposto na batida de um ponto de macumba no alto da estátua de São Sebastião, o padroeiro da cidade.
Se o que foi relatado até aqui não basta para convencer os leitores de que este é um filme sensacional, acontece o seguinte: entre idas e vindas, Mariel namora a desequilibrada Margarida Maria. Margarida toma pico em corredores de edifícios de quitinetes, se entrega de pulsos cortados ao amante e acaba internada no Hospital Pinel, onde morre. Desesperado, Mariel rouba o carro do necrotério, murmura “como indigente, vocês vão enterrar a mãe de vocês”, tira o cadáver da geladeira e carrega o corpo nu de Monique Lafond por uma estrada vazia, até encontrar um cemitério. Durante o enterro solitário (com trilha-sonora de “As Rosas não Falam”) é preso por seus colegas policiais.
O cerco se fecha e Mariel, entre idas e vindas da cadeia por conta de seus desvarios, acaba processado junto com outros “homens de ouro” e levado para Ilha Grande, presídio onde brotava o ovo da serpente que viraria o Comando Vermelho. Lá está Lúcio Flávio e o duelo policiais contra bandidos se inicia. Lúcio Flávio é morto. Quando tentam acabar com Mariel, ele se desvencilha e sobrevive. O filme acaba em Jece, com um colar de caveira e ar de triunfo, olhando pelas grades gelidamente. Dá vontade de levantar, aplaudir e dizer “obrigado”.
Mariel Mariscott, bom que se ressalte, não é personagem ficcional. Sua lenda e suas amantes ainda rondam Copacabana, o bairro mais famoso do Brasil, lugar que certamente atraía seu espírito vaidoso, ávido de fama, nobreza e publicidade.
Assim, Mariel foi o artífice deste filme alucinado, escandaloso, sórdido e psicopata, que ao tentar desglamourizar o lugar, o homem e a história, só cria em volta desse mal-estar (anti) civilizatório uma atração irresistível. É, com certeza, um filme a ser visto para se cair de joelhos e compreender o quanto o cinema brasileiro vale a pena. Algo mais precisa ser dito? Ah, sim: antes de ser assassinado, um dos comparsas de Mariel levanta as mãos para o céu e grita: “Salve a Umbanda. Entrego minha alma aos homens da encruzilhada”. E cai duro, fuzilado.
“Eu Matei Lúcio Flávio” não tem disfarces em dialogar com o filme de Hector Babenco, “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia”. Pelo contrário, em uma primeira impressão, a produção da Magnus Filmes pode parecer exploração barata do sucesso de Babenco. A questão é que o filme de Jece é muito, mas muito superior ao filme-denúncia de dois anos antes.
Com roteiro de Alberto Magno e Leopoldo Serran, “Eu Matei Lúcio Flávio” é um filme fascista, reacionário, em deslumbre pró-estado e pró-polícia. Não se enganem: isso o faz maravilhoso, aterrador e, como todo bom policial, doente de um sadismo implacável.
Mariel Mariscott de Mattos (Jece Valadão) é um inspetor da polícia civil que, por sua “firmeza”, se torna famoso em um Rio de Janeiro já assustado com a violência, na metade da década. Não demora muito e Mariel está no centro das atenções, freqüentando as altas rodas da Zona Sul e sendo recebido em casas de boa família – onde, invariavelmente, deixa algum marido corno.
Antes de ser policial, Mariel foi salva-vidas em Copacabana, depois guarda-costas de políticos corruptos. Sua trajetória é mostrada em detalhes. No início da carreira, Mariel salva uma criança do afogamento e depois, em cena surreal, é visto no motel com a mãe da criança (Maria Lúcia Dahl), ao som de (acredite se quiser) Belchior cantando “A Divina Comédia Humana”. Com a madame aos seus pés, o feio e grosso Mariel se olha no espelho e dá o vaticínio: “Mariel, você é demais!”.
Paralela à sua trajetória policial-sexual há uma história de amor, entre ele e a prostituta viciada em drogas Margarida Maria (Monique Lafond, em interpretação fora de órbita), que conhece ao salvar o pai desta do suicídio no mar de Copacabana. Aqui, outro diálogo luxuoso, quando Margarida avisa a Mariel que seu pai voltou ao mar e morreu: “Ele sempre viveu aqui em Copacabana e quis morrer aqui em Copacabana”. Detalhe que Margarida diz isso enquanto é apalpada por dois turistas franceses, com quem estava fazendo um programa.
“Eu Matei Lúcio Flávio” é uma antologia destas pérolas. Quando Mariel chega na polícia, começa a solucionar os crimes no bairro à sua maneira: matando. A cena do assalto na farmácia Vitória Régia, do Lido, tem a mesma carga de violência e crueldade encontrada nos quinze minutos iniciais de “Ódio”. Os bandidos em busca de Mandrix (“Mandrix, Mandrake, tio, porra!”) resolvem estuprar a jovem balconista (Maria Zilda, em franco início de carreira), penetrando sua vagina com um revólver, em trucagem incrivelmente realista. Logo a equipe de Mariel chega (ao som do trash-disco Shake Your Body) e, com um ar de escárnio, mandam todo mundo para o além, como se Copacabana fosse o desbrave do Velho Oeste.
Lúcio Flávio (Paulo Ramos) aparece no filme apenas como a isca maior do alpinismo social de Mariscotte. Rumo ao topo, acaba por integrar o grupo de extermínio “Homens de Ouro” – o mesmo retratado em “República dos Assassinos”. Com licença oficial para matar, Mariel e seus capangas promovem uma chacina. Enquanto torturam um criminoso, a equipe de policiais coloca para tocar um disco de Roberto Carlos, “Lady Laura”. Em seguida, Anselmo Vasconcellos, em papel repugnante e magistral como sempre, puxa uma faca do bolso, repete monocordicamente o lema do grupo, “Marginal tem mais é que morrer”, e esfaqueia o corpo torturado, que é exposto na batida de um ponto de macumba no alto da estátua de São Sebastião, o padroeiro da cidade.
Se o que foi relatado até aqui não basta para convencer os leitores de que este é um filme sensacional, acontece o seguinte: entre idas e vindas, Mariel namora a desequilibrada Margarida Maria. Margarida toma pico em corredores de edifícios de quitinetes, se entrega de pulsos cortados ao amante e acaba internada no Hospital Pinel, onde morre. Desesperado, Mariel rouba o carro do necrotério, murmura “como indigente, vocês vão enterrar a mãe de vocês”, tira o cadáver da geladeira e carrega o corpo nu de Monique Lafond por uma estrada vazia, até encontrar um cemitério. Durante o enterro solitário (com trilha-sonora de “As Rosas não Falam”) é preso por seus colegas policiais.
O cerco se fecha e Mariel, entre idas e vindas da cadeia por conta de seus desvarios, acaba processado junto com outros “homens de ouro” e levado para Ilha Grande, presídio onde brotava o ovo da serpente que viraria o Comando Vermelho. Lá está Lúcio Flávio e o duelo policiais contra bandidos se inicia. Lúcio Flávio é morto. Quando tentam acabar com Mariel, ele se desvencilha e sobrevive. O filme acaba em Jece, com um colar de caveira e ar de triunfo, olhando pelas grades gelidamente. Dá vontade de levantar, aplaudir e dizer “obrigado”.
Mariel Mariscott, bom que se ressalte, não é personagem ficcional. Sua lenda e suas amantes ainda rondam Copacabana, o bairro mais famoso do Brasil, lugar que certamente atraía seu espírito vaidoso, ávido de fama, nobreza e publicidade.
Assim, Mariel foi o artífice deste filme alucinado, escandaloso, sórdido e psicopata, que ao tentar desglamourizar o lugar, o homem e a história, só cria em volta desse mal-estar (anti) civilizatório uma atração irresistível. É, com certeza, um filme a ser visto para se cair de joelhos e compreender o quanto o cinema brasileiro vale a pena. Algo mais precisa ser dito? Ah, sim: antes de ser assassinado, um dos comparsas de Mariel levanta as mãos para o céu e grita: “Salve a Umbanda. Entrego minha alma aos homens da encruzilhada”. E cai duro, fuzilado.
25 comentários:
Olá Andréa, acabei de ler seus últimos três textos publicados de uma só vez e gostei de todos, principalmente sobre o filme "Joelma", minha mãe tem muita vontade de ver mas é impossível encontrar. "Eu Matei Lúcio Flávio" ainda não vi, gostaria muito de ver também, eu não tenho Canal Brasil em casa. Fiquei de lhe mandar um e-mail, mas essas últimas semanas foram barra-pesada, não tive tempo para nada. Mas vou lhe mandar essa semana, parabéns pelos textos, estão primorosos! Abraço"
Antônio Calmon, Jece Valadão, Maria Lúcia Dahl e principalmente Monique Lafond numa interpretação fora de órbita? Preciso ver esse filme!!!
Andréa, mais uma vez reverenciando um grande filme brasileiro esquecido por muitos. Hoje jamais se faria um filme como este. As interpretações, os diálogos, a trilha sonora, a violência extrema principalmente na parte final são alguns dos elemententos que fazem desse filme algo imperdível...
oi Fernando, obrigada pelos elogios e fique a vontade para me mandar e-mail quando quiser :) Abração!!
Oi Sergio, é verdade, o elenco de "Eu Matei Lucio Flavio" parece possuido, principalmente Jece-Lafond, esta ultima na minha opinião uma grande atriz que merece mais reconhecimento :) Abraços!!
Oi Marcelo, estou enganada ou vc já resenhou tempos atrás sobre "Eu Matei Lucio Flavio" no Mondo Paura? Lembro de ter lido vc falando dele. É um filme impressionante, possível de se escrever um livro sobre suas nuances :) Abração!!
Oi Andrea. Eu realmente fico feliz quando leio algo tão preciso sobre a cultura nacional. Seus textos, além de muito bem escritos, são agradáveis ao ouvido quando se ler. Estou orgulhoso pelo seu site e muito feliz por te conhecer pessoalmente e poder, de fato, comprovar sua dedicação ao cinema nacional. Parabéns e um grande abraço.
OI ANDREA!
Achei de mais o texto!
assisti o filme ontem.Passou na Globo.
Gostei muito e tenho que admitir que realmente nao se fazem filmes brasileiros como antes.
Bom,eu tenho uma duvida e espero que voce saiba me responder(nao so a Andrea mais a todos os outros):
Qual e aquela musica que tocava enquanto Mariel dancava com uma prostituta de cabelos pretos?
Uma cena antes de mostrar Margarida Maria com dois turistas franceses.
Eu acho que e o reio Roberto Carlos.
A musica e meio assim(eu nao sei direito):
"Quem dera se essa musica nao tocase jamais...Seu rosto colado no meu"
Esse e um trecho que eu me lembro.
Se conseguir lembrar o nome da musica agradeceria muito.
Muito obrigado(ja agradecendo!).
Oi Issac, o nome da canção é "Musica Suave", é a sexta faixa do lp do Roberto Carlos de 1978 :)
ah, esqueceste de destacar a cena da curra, que acontece no barco que transporta os prisioneiros até a Ilha Grande, adorei a tua visão do filme, e vou procurar os outros dois que destacaste como trilogia policial, depois que eu terminar de ver a "trilogia da vida" do Pasolini.Abraço.
Sensacional comentário sobre esse filme Andrea. O assisti-o qdo tinha uns 14 anos, acredite, qdo passou no, ainda recente, SBT em 1981(mais ou menos). Depois na era do VHS o aluguei e recentemente pude vê-lo, em boa cópia, na rede globo. Possuo um livro chamado "Barra Pesada" escrito por um dos mais famosos jornalistas policiais do RJ, Otávio Ribeiro, o Pena Branca. Nesse livro ele procura traçar um retrato da marginalidade carioca numa época de pungistas e jogos de ronda. Começa no inicio dos anos 60, contando a história de Mineirinho e seu bando temido, naquela época. Chegando a passar por várias épocas(Assalto ao Trem Pagador, a Esquadrilha Le Coq...). Tempos onde o policial qdo matava um bandido posava de herói nas capas dos periódicos. No filme qdo Mariel mata um dos assassinos da Bandeira 2(na vida real esses assaltos ñ eram feitos por um único marginal de acordo com o livro) é cercado por fotógrafos e repórteres. O filme retrata sim um pouco da personalidade de Mariel Maryscott, mas segundo o crítico de cinema Ewald Filho, Jece Valadão era um pouco velho para o papel, justificando a pinta de galã de Mariel. De acordo com o livro do Otávio Ribeiro, Mariel era mesmo uma vedete dentre os Homens de Ouro, preferia trabalhar com seu grupo, como o filme nos mostra. A única coisa meio obscura no filme são algumas das outra razões que levaram à prisao de Mariel, e não só os crimes atribuídos ao Esquadrão da Morte.
Encerrando, na década de 90, saiu um livro chamado:"Avestruz, Águia e Cocaína"(não recordo o autor, desculpem!) que contava desde os primórdios, a organização do crime no estado do Rio até os dias em que o livro saiu, por volta de 1995/96, por aí... Ah! Destaque para a música "Afim de Voltar" de Tim Maia do álbum: "Tim Maia Disco Club", de 1978.
Um gde abraço a todos
Eu vi esse filme há uma semana no Intercine! Confesso que fiquei deslumbrado! À priori, acho que o Jece mais produziu esse filme pra elevar a auto-imagem do que retratar a história de um maníaco policial!
Os diálogos são incríveis! Muito carregados! As atuações de muitos ali são boas! A do Jece é péssima! Ultra canastrão! Por favor, me indiquem filmes em que ele trabalha que eu possa mudar minha opinião se essa parecer demasiada louca!
A trilha sonora casa com os ambientes! Aquela cena do motel com a música do Belchior é demais, denota um ambiente bandido, uma relação podre!
A cena da drogaria é umas das melhores! Mas, confesso que em vez de ficar assustado com a crueldade dos atos, eu ri muito! Aquela quantidade exuberante de pêlos nas axilas da Maria Zilda, o grito dela enquanto estava sendo estuprada e o momento em que o amigo de Mariel atira a queima roupa no ladrão e este cospe uma bola de sangue, em slow motion, no queixo dele, tudo numa cena só foi uma coqueluche! Ri muito mesmo! Só não aplaudi porque tava todo mundo dormindo aqui em casa!
Outra cenas maravilhosas são a do amigo de Mariel, total maníaco, torturando o ladrão no pau-de-arara ao som de Lady Laura ( e toca praticamente toda a trilha ) e a cena do corpo do cara na estátua de São Sebastião!
É uma pena que acabei dormindo e não vi o final! Verei se consigo alugar na 2001!
Simplesmente fascinante e realista sua resenha sobre o filme "Eu matei Lúcio Flávio". Acho que você conseguiu descrever perfeitamente os momentos cruciais do filme e lendo me deu uma grande vontade de assisti-lo de novo. Parabéns pelo blog, já virou um dos meus favoritos.
ESSE BLOG FOI UMA GRANDE DESCOBERTA
MUITO BOM
PARABÉNS
Gostaria muito de conseguir esses Filme, alguem tem ou recomenda algum site para download?
Abraços e parabéns ao blog!
Baixe o filme pelos links abaixo:
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Senha: http://farra.clickforuns.net
A tudo o que posso dizer - precisamos de Mariel Moriscott agora. Sim, sim. Precisamos de Mariel e sua equipe.
Olhar. Bandidos regra em todos os lugares. O meu ponto de vista - temos outro Mariel, uma pessoa que irá matar criminosos sem julgamento.
Newton, obrigado pelo links hein
esse filme é pra ser guardado no pc
brigadão e um abç
Eu Matei Lúcio Flávio foi uma ousadia de nosso cinema nacional. Não ficou atrás das películas americanas de Charles Bronson e companhia. O nosso cinema, de vez em quando, dá uns pulinhos pra frente...pena que depois se recolha...
Hola Andrea: é notável a escassez de material p/ pesquisa(mesmo na Internet),à respeito do Ilustre Policial Mariel Mariscott Araújo de Mattos,em uma cultura``democrática´´ e esquerdóide,que dá notoriedade ao marginal(viciando & influenciando negativamente a Juventude)que é o mesmo elemento que ronda e ameaça Nossas Famílias,bem como Nossa Propriedade.
Este filme Eu matei Lúcio Flávio revela a psicopatia social em que vivemos. Não entendo como pode ser tão aclamado. Ele mostra uma realidade tão dura quanto a que se vive no Congo. Violência e tortura legitimada. Isso é horrível.
Eu tive o prazer de fazer parte deste cenário, pois na hora em que o avião explode nós os estudantes e figurantes estavamos cantando o hino nacional Brasileiro, poxa queria muito obter esse filme para ver minha atuação quando éra um garoto!
Acho esse filme ótimo e penso que dá uma ótima ´dobradinha´ com o -tbm muito legal-REPúBLICA DOS ASSASSINOS (sobre o mesmo tema).
Por sinal, nos anos 80 eu pensava serem do mesmo diretor (o do lendário Valadão é do Calmon e o com o Meira é do competentíssimo artesão Miguel Faria). Por sinal, comentei isso com o Miguel e ele disse que compreendia a confusão...
Rafaelle, o que você tem contra muitos pelos pubianos???
Pra quem quer ver o filme online, tá aqui ele no youtube
http://www.youtube.com/watch?v=3ZuItOq0OzY
Qual o nome da música que toca no fim do filme, a instrumental, e quem a executa?
Pergunta anterior enviada por Silas Henrique, 11-989910339
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